Documento sobre alcance de metas nas Superintendências Regionais da Polícia Federal abarca vistoria de empresas de segurança privada, processos de empresas de segurança privada, vistoria de agências e postos de atendimento bancários, fiscalização de empresas de produtos químicos, tempo de agendamento e índice de satisfação com passaporte
Foto: Ministério da Justiça / Departamento de Polícia Federal
Relatório de alcance de metas da Polícia Federal indica que 80% das unidades administrativas da corporação atingiram desempenho médio ou alto em 2019.
Segundo o documento – obtido via Lei de Acesso à Informação a partir de solicitação do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal em São Paulo ao Ministério da Justiça -, as polícias administrativas de Roraima, Goiás e do Tocantins apresentaram os melhores índices do ano passado, ao passo que os grupos do Piauí, Mato Grosso e Ceará notas mais baixas.
O Índice de Desempenho da Polícia Administrativa (IPA) é calculado com base nas notas de eficiência e de qualidade que os Estados recebem, sendo maior o peso da segunda.
Segundo a PF, nenhuma unidade administrativa do País encerrou 2019 com notas de qualidade baixas ou baixíssimas.
Treze Estados receberam notas médias e 14 notas altas. Tal indicador mostra se as Superintendências Regionais estão alcançando metas e atendendo toda a demanda de polícia administrativa.
Entre os indicadores que compõem a nota de qualidade dos Estados estão metas relacionadas a: vistoria de empresas de segurança privada, número processos autorizativos de empresas de segurança privada em andamento há mais de 60 dias no Estado, vistoria de agências e postos de atendimento bancária , fiscalização de empresas de produtos químicos, tempo de agendamento de passaporte, índice de satisfação com passaporte.
Já com relação às notas de eficiência, o relatório da PF indica que cinco Estados receberam notas baixas – Mato Grosso, Piauí, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte – e duas Superintendências tiveram resultados baixíssimos, a do Ceará e a da Paraíba.
O documento registra que a nota de eficiência baixa ‘demonstra que a UF produziu pouco em atividades de polícia administrativa em relação a quantidade de recursos humanos’.
Para calcular a nota de produtividade são levados em consideração onze indicadores, alguns similares aos usados para aferir a nota de qualidade. Entre eles estão: empresas de segurança privada clandestinas encerradas, passaportes e carteiras de estrangeiro emitidos, atendimentos em postos de migração, empresas de segurança privada vistoriadas, agências e postos de atendimento bancário fiscalizados, entre outros.
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